terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Como tudo começa

Minha mente se torna um pequeno dicionario
e atravéz dos meus sentimentos mais reprimidos
escrevo coisas que não consigo entender.

Fecho os olhos,uma lagrima escorre,
o pensamentos viaja.
As palavras passam por minhas veias,
como se já existissem alí há tempos.

Estou sendo descoberto agora
estou redescobrindo meu mundo,
um mundo que nunca imaginei criar.

Pra mim...é uma revelação diante dos meus olhos...
A vista escurece,meus olhos enchem de lagrimas,
sinto um leve apagão,uma sensação de raiva e amor.

Uma combinação perfeita de polos opostos.
Abro os olhos e sinto uma tontura e uma breve dor na cabeça...
como se algo fosse tirado de dentro de mim,
levado para nunca mais voltar.

Leio,não acredito,
por que escrevo com toda essa dor?
Com todo esse amor raivoso e doentio?
Como se minha alma quisesse tomar controle do meu corpo...

Deve haver outro ser querendo surgir...
Mais penso ''É só maiS um texto...''
Mas o medo sempre está la para me assustar.
a dor sempre vai permanecer em mim.

Quanto mais eu tentar jogar para fora,
mais vazio e fechado vou ficando...
Assim escrevo,com dor,amor,pena...
Implorando para que essas maldição não coloque para fora
o que eu demorei tanto para esconder...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Toda noite,penso...

Eu não sei o que sentir,
eu não sei o que temer.
Tenho uma vontade louca
de arriscar tudo que tenho,
tentar jogar com você..

Eu nunca pedi para você entrar,
mais não quero deixar você sair.

Sei que minha situação não te agrada,
sei também que você não pensa o mesmo que eu,
se é que,por alguns segundos pensou em mim...

Sigo calado com medo de arriscar.
Vou te perdendo aos poucos,
por não mostrar qual meu verdadeiro Eu...

Por acaso,acontece...

Me sinto estranho,
deve ser porque não estou inteiro.
As algemas ainda estão presas em mim.

Corro pra rua,
Porque la não me sinto só.
E o tempo acaba comigo...

Mais e se eu pudesse mudar?
Mudaria pra viver,
mudaria pra esquecer

E assim vou sorrindo,
com aquela dor em meu peito.
E mesmo assim vou seguindo,
com essa vida sem efeitos.

Mais um ano passou...
por que nada mudou?
Eu estou fora de mim.

E a rua fica vazia,
a solidão crava no peito
E o tempo acaba comigo.

Mais e se eu pudesse mudar?
Mudaria pra ser,
mudaria pra ficar...